domingo, 3 de fevereiro de 2013


Quero viver assim... Numa humilde casa a sul, para que possa ver o nascer e desfalecer do sol no mar. Quero viver no meio do verdade de esperança, para que tudo cresça e não me deixe despida deste sentimento. Quero viver entre dois braços, ouvido a cada despertar o coração de quem sinta o mesmo por mim. Quero sentir o cheiro de terra molhada e o frio da neve, o perfume das flores, e o calor em minha pele, dia após dia, ano após ano. Até que no dia mais chuvoso de todos os tempos, nos olhemos nos olhos pela ultima vez.  Até lá... Quero viver apaixonada todos os dias, cada minuto, cada segundo. Quero sentir o teu abraço, e sorrir perante teu sorriso. Viver com o calor deu teu corpo, e amar tanto quanto preciso.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Vamos lá formar o nosso nome em japonês.

A= ka,
B=tu,
C= mi,
D= te,
E= ku,
F=lu,
G= ji,
H= ri,
I= ki,
J= zu,
K= me,
L= ta,
M= rin,
N= to,
O= mo,
P= no,
Q= ke,
R= shi,
S= ari,
T= chi,
U= do,
V= ru,
W=mei,
X= na,
Y= fu,
Z= zie

Queria


Queria que o tempo voltasse a trás. que rompesse com toda esta angustia e me levasse de volta onde fui feliz. que me tirasse esta dor do peito e me atirasse no lago da verdadeira agua da vida... que um dia bebi.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Procura-me


Procura-me

Se não me encontras na noite

Procura-me no dia

Procura-me

Se não me encontras na luz

Procura-me no escuro

Procura-me

Nos rochedos da praia

Na areia aquecida

No calor do inverno

E no fundo da vida

Eu estou aqui

Procura-me

Tu já me tens, não será difícil me encontrares.

Chuva


As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

Mariza

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Adoro-te


Amar?

Amo o dia e a noite

O sol e a lua

O mar e a terra

O frio e o calor

A chuva e o sol

Amar?

Amo o teu sorriso

O teu olhar

A tua forma de expressar

A tua calma, teu cheiro e o teu sabor

Adorar?

Adoro a liberdade de estar presa a ti

Adorar?

Adoro-te a ti.

E isso chega.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Não desistas de mim


A porta fechou-se contigo
Levaste na noite o meu chão
E agora neste quarto vazio
Não sei que outras sombras virão
E alguém ao longe me diz

Há um perfume que ficou na escada
E na TV o teu canal está aberto
Desenhos de corpos na cama fechada
São um mapa de um passado deserto
Eu sei que houve um tempo em que tu e eu
Fomos dois pássaros loucos
Voamos pelas ruas que fizemos céu
Somos a pele um do outro

Não desistas de mim
Não te percas agora
Não desistas de mim
A noite ainda demora

Ainda sei de cor o teu ventre
E o vestido rasgado de encanto
A luz da manhã e o teu corpo por dentro
E a pele na pele de quem se quer tanto

Não tenho mais segredos
Escondi-me nos teus dedos
Somos metades iguais
Mas hoje só hoje
Leva-me para onde vais
Que eu quero dizer-te

Não desistas de mim
Não te percas agora
Não desistas de mim
A noite ainda demora

E não desistas de mim
Não te percas agora

Pedro Abrunhosa