sábado, 4 de setembro de 2010

Meu quintal esta' cheio de formigas


Entristece-me o mais que conversado assunto do atirar pedras com telhados de vidro. Num dia de sol lindo ouvi esta expressão que prevaleceu como uma espada cravada em mim ate este momento. No entanto a chegada dos ventos frios de inverno trouxeram-me verdades inconfundíveis e dolorosamente autênticas e tristes, que embora institua uma desilusão, serviu para olhar em frente, e acreditar que tudo pode ser bom mesmo no meio do caos… Não importa quantos mais gritos ecoam neste vazio… Quero as luz e procuro pelo lindo sol de inverno que prometeste me dar. Reclamaste pela revolta de não saberes, hoje te mostro e proclamo em voz alta, o que sinto e o que mais que ninguém percebes. Tenho muito que percorrer entre tantos corredores estreitos, sou a sombra do demónio que te atormenta, embora na realidade minha intenção seja acalmar. Procuro a melodia e dou-te o desespero, procuro a harmonia e dou-te tudo menos o que dela provem. Perdoa-me. Não queria de forma alguma magoar… Só queria que percebesses que por mais que reprima a dor, o limite da loucura e’ atingido por não conseguir de forma alguma contornar o pó de meu coração quebrado que me corta os pés enquanto por eles passo.