
Perguntaste-me debaixo das estrelas,
o que eu gosto em ti...
Pensei responder-te com a vida,
absurda, desde que nasci.
O que gostas nas violetas?
Não é simplesmente
serem violetas eternamente?
O que gostas na água?
A sua transparência?
Não tem cor,
sabor
ou odor
ou inocência.
No entanto, vives dela dependente.
Tal como o meu presente,
que morre neste jardim,
sem violetas ou água,
dentro de uma armadura sem fim
desde que nasci.
E ainda me perguntas a mim
O que eu gosto em ti?
Poema de Alguém muito especial
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